terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Detalhe

Na confiança de ser ela a constante fortaleza que protege das guerras e das intempéries, ninguém se preocupou em lhe abastecer os alicerces. Sua calma fazia pensar que ela não precisava de solidariedade.
Na intimidade do quarto recolhia seus pedacinhos, derramada em lágrimas tentava reerguer-se.


Num dia de muita pressão decidiu viajar. Enquanto acelerava o carro sentia-se bem, ele respondia a sua necessidade. A adrenalina lhe trazia uma sensação confortável. Sentiu reciprocidade numa máquina.
Pista livre, carro veloz, o vento trazia um cheiro de mato, de terra, de natureza. Desejou mais.
Não queria voltar à inércia. Quem a esperaria com um coração aberto? Acelerou mais. Carros velozes em direções contrárias rodavam na pista, pareciam apaixonados que correm para um abraço. Não hesitou, virou a direção para a esquerda e... nada mais viu.

Os pedacinhos espalhados pela pista qualquer um poderia recolher, nada mais significavam. Restos de uma figura.
Alguns derramaram lágrimas verdadeiras, a conheciam por dentro. Outros, apertavam os olhos diante do quadro.
Tantas palavras perdidas, não tinham o direito de argumentar coisas sem nexo. Talvez ninguém tivesse a consciência daquele... detalhe.
- Luciane Freitas -

Até amanhã!

3 comentários:

Anônimo disse...

Tetê eu entendi esse textos assim ...q a moça estava triste e ng percebia entao ela fikou mt depre..pegou o carro e......e assim tb..q a moça nao devia ter feito isso..q tinha q contar p os amigos o seu problema.. e qto detalhe..??????????? viajei nesse texto..confusa fikei ...as pessoas nao sabiam do detalhe ..?? seria a solidao da moça;;;?? ah vc me explik Teê..por favor..o meu cerebro começou a dar caimbra ..Seria falta de fè..a ultima tentativa...

Anônimo disse...

Afff....q texto nuxaa..amanha eu volto p reler..Bjinhux

Anônimo disse...

Existem dor que só nós mesmo sentimos e sabemos onde vai!!
Belíssimo texto!
Beijos