quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Rumo a uma pequena cidade chamada Belém

Seria uma longa, longa jornada. Mas eles tinham que partir, o decreto era claro e a lei devia ser cumprida: todos deveriam alistar-se, cada um em sua própria cidade. Enfrentando estradas sem fim, junto com um grupo numeroso de homens, mulheres e crianças, José e Maria caminhavam rumo à Judéia, tendo como destino a cidade de Belém.
Quem sabe se refrescavam nas águas do rio Jordão, que desce da Galiléia até Jerusalém. Procuravam, talvez, algum lugar à beira da estrada para desembrulhar seu farnel quando a fome apertava. E assim, após exaustiva viagem, eis que surge a pequena Belém, normalmente pacata mas agora repleta de forasteiros que, como eles, lá estavam para cumprir o decreto de César Augusto.
Antes de tudo era necessário encontrar um lugar para descanso, uma cama, um teto que os abrigasse do frio da noite, por mais simples que fosse. Principalmente pela avançada gravidez de Maria. Porém as hospedarias estavam lotadas, não tendo vaga em nenhum lugar. Um hospedeiro, se compadeceu e indicou-lhes um local onde poderiam passar a noite ao abrigo do sereno. Foi então que ela sentiu que chegara o momento de dar à luz. E... ela deu à luz o seu filho, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura. Os cansados, felizes e abençoados pais receberam a visita de pastores dos campos que guardavam seus rebanhos e foram avisados por anjos. E foram visitados por magos do Oriente que lhes trouxeram ouro, mirra e incenso. E foi assim, em local humilde, que nasceu o Filho de Deus, nosso amado Jesus.

Jesus também nasceu no nosso coração, e qual o lugar que Ele ocupa ali? Reservamos-Lhe um espaço de honra ou um lugarzinho minúsculo, porque o melhor já foi ocupado por coisas materiais?
Vamos aproveitar esse Tempo do Advento para refletir sobre isso...
- desconheço o autor -

Imaculada, não estou conseguindo comentar no seu blog. Minha conta google não está sendo aceita nessa janela de comentários anexa ao texto!

Nenhum comentário: